sábado, 13 de fevereiro de 2010

Cegueira no amor










Por você parei o mundo, esqueci de viver
O tempo impiedoso me fez quase morrer
Não percebi que esse amor era apenas eu de você
Foi uma longa história, triste sem nenhum prazer


Sei que foi um amor solitário, de um tolo que amava você

De um cego que sonhava ver
E um sonhador que não queria ver
Era um conto de fadas que nunca iria acontecer


Sei que errei e foi difícil reconhecer

Trilhei vários caminhos até perceber
O amor por vezes é incerto, injusto
Uma cegueira que não nos deixa ver

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Canção Guarapuavana

Saí de minha terra montado no meu alazão
Trotei vários quilômetros sob chuva de alagar o chão
Viajei sob os cuidados da santa proteção
Lancei-me num rumo incerto era minha última salvação

Trotei por mais um tempo
A chuva já parava, o sol voltara a brilhar
Descansei por um breve tempo
O sofrimento já chegara, tive que correr contra o tempo

Sob o olhar da santa fui rumando com alegria
Sabia o que viria
Não via o que não queria
Simplesmente vivia um amor que buscaria

Rumei pela serra chamada esperança
Passei pelo morro em que perdi o chapéu
Já via no horizonte as cores do meu céu
Minha terra prometida meu doce mel

Cruzei a estrada de ferro
Nadei no rio Jordão
Cheguei à minha terra
Minha doce ilusão

Terra avermelhada
Terra em que encontrei minha paixão
Terra cor de seu olhar do seu cabelo do seu falar
Terra em que morreria por um simples afagar

Terra que me faz eternamente cantarolar
Uma marcha solitária
Uma canção de amar