sábado, 6 de junho de 2020


Um conto de Liberdade


Em uma manhã gélida e úmida de junho, vi alguns passarinhos, amarelos como a relva seca do jardim, pousando alegremente sobre os galhos de uma velha árvore ao lado de minha casa.


Alguns pareciam estar ensaiando um cantarolar outros apenas piando, mas pareciam falar.

Fiquei só observando pela janela fechada todo aquele conversar, estava um tanto escondido, atrás da cortina, para não atrapalhar.

Fui tomado por pensamentos e sentimentos a muito desejar.
"Oh estonteante liberdade que brotas em cada voar, jogue todo este perfume da terra, esta alegria terna no ar, e liberte-me desta clausura que me tira todo o ar"

Após alguns minutos incessantemente deste cantarolar os canarinhos foram embora, seguiram com o vento, todos livres, assim como eu gostaria de estar

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